Economistas negam que exista bolha imobiliária no Brasil
O aumento dos preços no mercado de imóveis brasileiros não é uma bolha imobiliária, segundo estudo realizado pela consultoria MB associados a pedido da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). O estudo foi feito a pedido da entidade para responder a questionamento recorrente no mercado brasileiro: há a possibilidade de a valorização imobiliária nacional ser algo parecido com a bolha especulativa dos EUA?
A MB estima que a demanda imobiliária média anual deva continuar crescendo nos próximos anos, principalmente na classe C: o ritmo previsto para essa faixa de renda é de demanda média de quase 15 milhão de imóveis por ano entre 2010 e 2016.
A MB estima que a demanda imobiliária média anual deva continuar crescendo nos próximos anos, principalmente na classe C: o ritmo previsto para essa faixa de renda é de demanda média de quase 15 milhão de imóveis por ano entre 2010 e 2016.
Bolha nos EUA
De acordo com o estudo, o mercado de imóveis do Brasil tem elementos bem diferentes da bolha imobiliária norte-americana: não há exagero no volume de empréstimos imobiliários tomados pelas pessoas físicas ou doados pelos bancos. A valorização, diz a MB, reflete um aumento da demanda causado pelo crescimento da economia, da renda, e da disponibilidade de crédito no país. Além disso, há uma diferença fundamental entre o quadro brasileiro e o americanos pré-bolha, segundo Barros: as regras bancárias brasileiras são rígidas, diferentemente do que acontecia nos EUA antes do "estouro" da bolha.
De acordo com o estudo, o mercado de imóveis do Brasil tem elementos bem diferentes da bolha imobiliária norte-americana: não há exagero no volume de empréstimos imobiliários tomados pelas pessoas físicas ou doados pelos bancos. A valorização, diz a MB, reflete um aumento da demanda causado pelo crescimento da economia, da renda, e da disponibilidade de crédito no país. Além disso, há uma diferença fundamental entre o quadro brasileiro e o americanos pré-bolha, segundo Barros: as regras bancárias brasileiras são rígidas, diferentemente do que acontecia nos EUA antes do "estouro" da bolha.
"A regulamentação bancária no Brasil é muito estrita e as garantias e os procedimentos para fazer os financiamentos são bastante controlados", afirmou Mendonça de Barros. O "afrouxamento" das regras para concessão de crédito para imóveis nos EUA é apontado como um dos principais pontos que propiciaram o problema no setor: permitiu a concessão de crédito para pessoas que não tinham condições de pagar a dívida.
Fonte: http://g1.globo.com
Atualizado em 11/08/2010 15h54
Atualizado em 11/08/2010 15h54
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